A Casa Andresen \u00e9 um edif\u00edcio singular do ponto de vista arquitect\u00f3nico e excepcional no seu espa\u00e7o interior, ilumina\u00e7\u00e3o natural, escala e rela\u00e7\u00e3o com a envolvente – o Jardim Bot\u00e2nico do Porto.<\/p>\n
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Situa-se na Rua do Campo Alegre – antiga estrada paralela ao Rio Douro que unia o centro da cidade ao mar, e tem uma \u00e1rea bruta de constru\u00e7\u00e3o de 2300 m2 distribu\u00edda em 3 pisos.<\/p>\n
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A \u00e1rea do jardim onde actualmente se insere tem 47600 m2 fazendo parte de um conjunto de constru\u00e7\u00f5es que incluem a antiga casa dos caseiros – a Casa Salabert, e um conjunto de estufas.<\/p>\n
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A celebra\u00e7\u00e3o do Centen\u00e1rio da Universidade do Porto e a possibilidade de receber a importante exposi\u00e7\u00e3o internacional, A Evolu\u00e7\u00e3o de Darwin<\/em><\/strong>, sobre a sua vida e obra, proporcionaram a 1\u00aa fase da reabilita\u00e7\u00e3o, estendendo a interven\u00e7\u00e3o \u00e0s estufas concebidas nos anos 60 por Karl Franz Koepp.<\/p>\n <\/p>\n Ap\u00f3s a desmontagem da exposi\u00e7\u00e3o seguiu-se uma 2\u00aa fase do projecto decorrida entre 2014-2017, tendo como objectivo a instala\u00e7\u00e3o definitiva da Galeria da Biodiversidade<\/strong><\/em>, p\u00f3lo de investiga\u00e7\u00e3o e de exposi\u00e7\u00f5es permanentes e tempor\u00e1rias que est\u00e1 ligado aos museus da Universidade do Porto.<\/p>\n <\/p>\n Actualmente, a Casa encontra-se em plena instala\u00e7\u00e3o dos m\u00f3dulos e equipamento destinado a cumprir o programa museogr\u00e1fica dirigido por Jorge Wagensberg e Hernan Crespo, concretizado pelo designer Lu\u00eds Mendon\u00e7a.<\/p>\n <\/p>\n Desde o in\u00edcio que o director dos museus da Universidade do Porto, Nuno Ferrand, sonhava em devolver a baleia branca da Faculdade de Ci\u00eancias \u00e0 Casa Andresen tal como na passagem de um dos contos de Sophia de Mello Breyner Andresen.<\/p>\n <\/p>\n Talvez seja um lugar-comum encontrarmos um esqueleto de uma baleia \u00e0 entrada de um museu da ci\u00eancia ou de hist\u00f3ria natural. No entanto, em nenhum vemos cumprida uma profecia po\u00e9tica como a que Sophia:<\/p>\n <\/p>\n Tudo na casa era desmedidamente grande desde os quartos de dormir onde as crian\u00e7as andavam de bicicleta at\u00e9 ao enorme \u00e1trio para o qual davam todas as salas e no qual, como Hans dizia, se poderia armar o esqueleto da baleia que h\u00e1 anos repousava, empacotado em. numerosos volumes, nas caves da Faculdade de Ci\u00eancias por n\u00e3o haver lugar onde coubesse armado.<\/em><\/p>\n <\/p>\n \u201cA Saga\u201d, em \u201cHist\u00f3rias da Terra e do Mar\u201d, 1984<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" A Casa Andresen \u00e9 um edif\u00edcio singular do ponto de vista arquitect\u00f3nico e excepcional no seu espa\u00e7o interior, ilumina\u00e7\u00e3o natural, escala e rela\u00e7\u00e3o com a envolvente – o Jardim Bot\u00e2nico do Porto. Situa-se na Rua do Campo Alegre – antiga estrada paralela ao Rio Douro que unia o centro da cidade ao mar, e […]<\/p>\n","protected":false},"featured_media":3307,"template":"","categories":[],"project_type":[17,15],"acf":[],"yoast_head":"\n