O programa consistiu na ampliação de uma pequena capela pertencente a um Centro Universitário no Porto.
Este Centro tem cerca de 20 anos, implantando-se no confim de um jardim privado. A capela existente era pequena para o número de universitários que a frequentava e pretendiam os proprietários ampliá-la para cerca de 50 m2 com os seguintes pressupostos: custo muito reduzido, franca abertura do espaço para o jardim, e o maior conforto possível para os utilizadores.
O local onde deveria ser implantada estava entalado entre um edifício desinteressante dos anos 80 e o tardoz de um edifício contíguo. Este lugar era claramente um “não-lugar”, uma sobra de terreno onde nem a relva crescia devido à sombra dos edifícios vizinhos.
A solução surgiu de várias intersecções:
– do perímetro do pátio triangular onde obrigatoriamente a capela teria de crescer
– da magnífica árvore que se encontrava na base do referido triângulo
– da provocação interior causada pelo nosso reflexo no espelho
– das duas faces do espelho: da vida exterior e da vida interior.