A classificação de “monumento de interesse público” atribuída ao Mercado do Bolhão, reconhece valor patrimonial a duas dimensões indissociáveis – a singularidade do edifício Beaux Arts e a sua função como mercado tradicional.
A proposta de intervenção no edifício e mercado de 1914-1917, da autoria do arquitecto António Correia da Silva, assenta na recuperação e valorização do edifício e na modernização necessária às exigências da actividade de mercado de frescos central e quotidiano do Porto.
Esta acção transformadora e atenta aos valores existentes, procura devolver identidade e coerência ao edifício, abrir o mercado à cidade e actualizar a sua função – numa permanente ponderação entre património material e imaterial.