A Sala da Cidade, Museu Municipal de Coimbra, recebe até ao dia 2 de Março a exposição “Todos os tempos se cruzarão”, que dá início ao ciclo “Cuidar de um país”, que pretende, segundo o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, “demonstrar, através de propostas heterogéneas, como, neste contexto adverso, a arquitetura e a arte têm sabido encontrar estratégias que estruturam o território, o recriam e reavivam o seu tecido mais profundo, retomando as suas possibilidades esquecidas, consolidando-o.”
“São propostas que intervém contra corrente e numa escala de proximidade, reforçando a identidade dos lugares e a sua capacidade para estruturarem o nosso tempo. Munidas de todos os saberes, elas podem ser o gatilho que conduza à inversão deste paradigma unidirecional e permita alterar o ciclo de esvaziamento e empobrecimento, reclamando urbanidade, propondo mais ética e mais estética”.
No dia 13 de Janeiro, sábado, às 16h, haverá ainda uma conversa e visita guiada à exposição com os arquitectos e artistas representados (marcações através do formulário)
Projectos em exposição:
António Belém Lima – Associação Bairro Alagoas:
Ano Zero – Bienal de Coimbra, Bartolomeu Costa Cabral – Biblioteca Central da Universidade da Beira Interior e Casa da Taipa, em Beja;
Colectivo Zás, Maria Manuela Oliveira – Largo do Toural, em colaboração com a artista Ana Jotta;
Nuno Valentim -Mercado do Bolhão;
Pedro Maurício Borges – Capela de Netos;
Pedro Matos Gameiro e Pedro Domingos – Biblioteca de Grândola);
Walk&Talk.
A exposição e ciclo são organizados pela Câmara Municipal de Coimbra, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra (UC), Centro de Estudos Sociais e Faculdade de Economia da UC.